terça-feira, 27 de setembro de 2022

DESFILE ICÔNICO DA DIESEL ROUBA OS HOLOFOTES NA MILÃO FASHION WEEK





Um espetáculo de escala ambiciosa foi exibido pela Diesel no último dia 21. Na contramão dos desfiles exclusivíssimos, a marca apresentou sua coleção de Primavera/Verão 2023 para uma plateia de 5 mil espectadores. Grande parte da multidão, formada por estudantes de moda e pelo público-geral, abocanhou a oportunidade com unhas e dentes e esgotou os ingressos em menos de 90 minutos após o lançamento.

Os 73 looks impactantes e provocativos mesclavam diversos materiais e foram apresentados em quatro grandes atos. O primeiro deles foi dedicado totalmente ao denim, que é o tecido-assinatura da Diesel. Jeans desbotados e lavados apareceram de cima a baixo (da blusa aos calçados) de forma despretensiosa e rebelde.

A mistura ousada de denim com organza, cinturas baixíssimas e os casacos extravagantes foram os destaques do primeiro ato | ph: Filippo Fior

O segundo ato foi dos utilitários. Jaquetas estonadas e calças de paraquedas foram reunidos num visual pós-apocalíptico, meio cru e, de acordo com o próprio Glenn Martens (diretor criativo da Diesel), “quase selvagem”. É uma pegada bem coerente com o DNA subversivo da marca.

Visual pós-apocalíptico marcou o segundo ato do desfile | ph: Filippo Fior

Vale também apontar outro destaque: aqui o contraste do pesado com o fluido foi explorado com vigor. Peças de jeans e couro foram mescladas com recortes de seda, e o resultado não poderia ter ficado mais rico e caótico.

Farrapos esvoaçantes, cores vivas e uma vibe popstar invadem o terceiro ato | ph: Filippo Fior

Na sequência, o segmento final arremata o desfile com uma família de peças mais artesanal, ousada, felpuda e rica em texturas. O destaque fica para o casaco vermelho e branco produzido com etiquetas Diesel emplumadas, desfiadas, recicladas e reunidas de forma extravagante.

Muitas texturas e peças artesanais arrematam o desfile da Diesel | ph: Filippo Fior

Além da nova coleção, as quase 5 mil pessoas também puderam testemunhar outro grande feito: a diesel é a mais nova integrante do Guinness World Book. A obra central utilizada no cenário, uma escultura de corpos entrelaçados e com forte caráter sexual, quebrou o recorde como a maior estátua inflável de gás hélio do mundo (com seus 37 metros de altura e 49 metros de largura).
 
A depender da Diesel, uma corrente mais democrática e subversiva está prestes a reescrever as regras das grandes casas de moda de luxo.



Equipe SER Digital