DESFILE ICÔNICO DA DIESEL ROUBA OS HOLOFOTES NA MILÃO FASHION WEEK
Um espetáculo de escala ambiciosa foi exibido pela Diesel no último dia 21. Na contramão dos desfiles exclusivíssimos, a marca apresentou sua coleção de Primavera/Verão 2023 para uma plateia de 5 mil espectadores. Grande parte da multidão, formada por estudantes de moda e pelo público-geral, abocanhou a oportunidade com unhas e dentes e esgotou os ingressos em menos de 90 minutos após o lançamento.
Os 73 looks impactantes e provocativos mesclavam diversos materiais e foram apresentados em quatro grandes atos. O primeiro deles foi dedicado totalmente ao denim, que é o tecido-assinatura da Diesel. Jeans desbotados e lavados apareceram de cima a baixo (da blusa aos calçados) de forma despretensiosa e rebelde.
A mistura ousada de denim com organza, cinturas baixíssimas e os casacos extravagantes foram os destaques do primeiro ato | ph: Filippo Fior |
O segundo ato foi dos utilitários. Jaquetas estonadas e calças de paraquedas foram reunidos num visual pós-apocalíptico, meio cru e, de acordo com o próprio Glenn Martens (diretor criativo da Diesel), “quase selvagem”. É uma pegada bem coerente com o DNA subversivo da marca.
Visual pós-apocalíptico marcou o segundo ato do desfile | ph: Filippo Fior |
Vale também apontar outro destaque: aqui o contraste do pesado com o fluido foi explorado com vigor. Peças de jeans e couro foram mescladas com recortes de seda, e o resultado não poderia ter ficado mais rico e caótico.
Farrapos esvoaçantes, cores vivas e uma vibe popstar invadem o terceiro ato | ph: Filippo Fior |
Na sequência, o segmento final arremata o desfile com uma família de peças mais artesanal, ousada, felpuda e rica em texturas. O destaque fica para o casaco vermelho e branco produzido com etiquetas Diesel emplumadas, desfiadas, recicladas e reunidas de forma extravagante.
Muitas texturas e peças artesanais arrematam o desfile da Diesel | ph: Filippo Fior |
Além da nova coleção, as quase 5 mil pessoas também puderam testemunhar outro grande feito: a diesel é a mais nova integrante do Guinness World Book. A obra central utilizada no cenário, uma escultura de corpos entrelaçados e com forte caráter sexual, quebrou o recorde como a maior estátua inflável de gás hélio do mundo (com seus 37 metros de altura e 49 metros de largura).
A depender da Diesel, uma corrente mais democrática e subversiva está prestes a reescrever as regras das grandes casas de moda de luxo.
Equipe SER Digital