TOP 7 | HIGHLIGHTS LONDON FASHION WEEK
Foram cinco dias de programação on-line gratuita, com materiais multimídia e apresentações digitais das marcas para quem quisesse ver.
A London Fashion Week já acabou, mas a SER Digital guardou alguns destaques para você. Confere só o nosso top7:
EDELINE LEE
A designer canadense tentou captar em sua coleção os sentimentos aflitivos trazidos pela quarentena e as novas relações que as pessoas têm cultivado enquanto presas dentro de casa.
Edeline Lee Spring Summer 2021 Collection (Foto: Amelia Troubridge)
O que teve? Muito babado, cartela de cores enxuta e com muito contraste (preto, verde bandeira, cantaloupe, turquesa, marinho e azul), muita fluidez, cintura marcada, drapeados e ombros em evidência através de mangas volumosas e detalhadas.
VICTORIA BECKHAM
Victoria Beckham fala sobre liberdade e ecletismo em sua nova coleção. A peças extremamente modernas, com modelagem bem trabalhada (e complexa) e cartela de cores original representam as diversas facetas femininas que transitam entre a delicadeza e a força.
O que teve? Alfaiataria forte, muita fluidez, drapeados, silhueta levemente marcada (corpo pouco sugerido), modelagem ampla, alças finas, conforto associado com elegância e styling neutro com toques de cores fortes.
DAVID KOMA
A nova coleção de Koma é uma ode às partidas de tênis, um olhar para o futuro quando o esporte voltará a reunir seus atletas e fãs. O designer trouxe para a passarela, ou melhor, para a quadra, uma releitura complexa e exuberante dos elementos desse universo esportivo. A cartela de cores é cheia de energia e incorpora tons intensos e puros, como verde, vermelho, azul, branco e preto.
O que teve? Releitura de peças clássicas como a camisa e o vestido polo, alças finas, biker shorts, P&B, drapeados, mangas com presença e volumes que variam entre a silhueta extremamente marcada e o oversized.
VIVIENNE WESTWOOD
A estilista britânica apresentou uma coleção lúdica, colorida e teatral sem deixar o forte DNA punk da marca de lado. No entanto, as grandes estrelas da temporada foram as estampas baseadas nas pinturas de Chrissie Hynde, que forneceu as artes para Vivienne que, em troca, fez uma doação para a AhimsaMilk.org, uma fazenda de leite pet-friendly.
O que teve? Muita estamparia (abstratas, xadrez e listras), clássica alfaiataria inglesa, sobreposições, silhueta pouco marcada, bolsos, peças amplas, drapeados e pregas.
PAUL COSTELLOE
Intitulada ‘Golden Reflections’, essa coleção é perfeita para ‘empinar pipa e sonhar’, segundo o próprio designer. O destaque da coleção vai para a modelagem das peças, que mesmo sendo visivelmente complexas e exuberantes, não deixam de ser coerentes com a proposta otimista e leve trazida pela marca.
O que teve? Retorno do balonê, linho, alfaiataria leve, ombreiras, cartela de cores suave e mangas hiper-volumosas.
BURBERRY
In Bloom é uma coleção inspirada na dinâmica circular da natureza, que floresce, morre, recria e renasce. Ricardo Tisci procurou celebrar a essência da identidade da Burberry através de um elemento que está historicamente ligado à ela, a água. A água que permite a vida, mas que também foi fonte de inspiração para que Thomas Burberry criasse o clássico sobretudo de gabardine da marca. Não é atoa que a coleção foi recheada por tons de azul e por várias versões do clássico trench-coat.
O que teve? Muitos tons de azul, laranja vivo, jeans, mangas bufantes, drapeado, plissados, várias releituras do clássico sobretudo de gabardine, mistura de texturas e alfaiataria.
TEMPERLEY LONDON
A marca apresentou uma coleção nostálgica, psicodélica e elegante inspirada no clima otimista de Londres no final dos anos 60.
O que teve? Silhueta trapézio, alfaiataria (com destaque para o terno de lã com três peças), fluidez, casacos e saia midi de couro napa, estampa de borboleta feita utilizando a técnica de pontilhismo, jeans, cintura e ombros marcados, lantejoulas + tule, renda chantilly e paleta de cores sóbria.
Esses foram os destaques da SER Digital, e os seus, quais foram?
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